Enquanto os melhores times do mundo se preparam para o IEM Katowice, a PGL divulgou a lista de equipes convidadas para seu torneio em Cluj-Napoca. No entanto, vários dos principais times optaram por não participar do evento na Romênia, com a FaZe Clan sendo a única organização de grande porte a confirmar presença.

Campeão do Major de CS2 mostra por que o novo ecossistema do CS2 não funciona direitoImagem: x.com

Uma das maiores surpresas foi a decisão da Natus Vincere de recusar o convite. Afinal, um de seus jogadores, iM, é romeno, e jogar diante da torcida local poderia ter sido um momento marcante para ele.

Campeão do Major de CS2 mostra por que o novo ecossistema do CS2 não funciona direitoImagem: instagram.com

O próprio jogador comentou a decisão nas redes sociais, mas sua declaração deixou margem para interpretação:

Vi muitas mensagens perguntando por que não vou participar.
Tudo o que posso dizer é que já assinamos contratos no início do ano que determinam onde e como vamos competir.
Além disso, se participássemos, não teríamos tempo livre, pois já temos entre seis e sete torneios consecutivos, o que significa que ficaríamos fora de casa por dois ou três meses seguidos, algo que não é recomendado.

Contratos de torneios assinados previamente? Isso parece ir contra o que a Valve pretendia ao reformar o ecossistema competitivo do CS2. Afinal, qual a diferença entre se comprometer com uma série de torneios no início do ano e participar de uma liga franqueada?

Isso se torna ainda mais relevante considerando programas como o Frequent Flyers da BLAST, que garantem que os times de ponta não pulem eventos ao longo do ano, oferecendo uma fatia de um prêmio de US$ 2 milhões.

Na prática, a desigualdade entre organizadores de torneios ainda persiste. Será interessante ver como a Valve reage, especialmente considerando o monitoramento cada vez mais rígido sobre o cenário competitivo.

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