A Esports World Cup está fortalecendo sua influência na indústria de esports. Agora, até 40 clubes de todo o mundo podem se tornar parceiros.

O que isso significa para os esports? Por um lado, mais clubes poderão receber apoio, financiamento crucial, e jogadores nas disciplinas da Esports World Cup também terão mais suporte. Por outro lado, o aumento do poder do programa, financiado por recursos da Arábia Saudita, também levanta preocupações.

Não vamos nos aprofundar nas questões de direitos humanos — isso já foi discutido e mencionado muitas vezes. Além disso, a situação é preocupante porque fortalece a posição do maior player no mercado. Não há regulação antitruste nos esports, e a dependência universal de uma única fonte de financiamento nunca levou a resultados positivos.

Outro fator que complica a situação é que muitos clubes que se associaram à Esports World Cup optaram por dispensar seus jogadores após os torneios em Riad. Essas decisões são compreensíveis, mas não refletem bem na situação geral.

No entanto, se clubes como The MongolZ se tornarem parceiros, isso pode ser um desenvolvimento positivo, já que a organização principal da Mongólia poderá crescer ainda mais a cena local de esports. A situação é complexa, e a falta de transparência não facilita, mas uma coisa é certa: para vários clubes, a temporada de inscrições já começou, pois as equipes têm até 10 de janeiro para se inscrever.

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