O inesperado sucesso Blue Prince vem das mãos do desenvolvedor indie Tonda Ros, fundador do pequeno estúdio francês Dogubomb. Em uma entrevista, Ros admitiu que ainda tem dificuldade em definir o gênero do jogo. Apesar de muitos chamarem Blue Prince de “roguelite puzzle-adventure”, ele insiste que nunca teve a intenção de fazer um roguelite.

Ros tirou inspiração direta de clássicos como Carcassonne, Labyrinth e Seafarers of Catan. Também citou a fase Snowfly Forest do RPG de ação Vagrant Story como uma influência importante, especialmente por seu layout labiríntico que lembra tabuleiros de jogos de mesa.

Outros destaques da entrevista:

  • Oito anos de desenvolvimento: Ros trabalhou no projeto por mais de oito anos antes de apresentá-lo.
  • Pitch certeiro: Ele só procurou editoras quando já tinha uma build jogável, enviando artes chamativas e um link para download. A Raw Fury se interessou rapidamente.
  • Mistura criativa: Ros combina mecânicas de vários estilos e incentiva outros indies a arriscarem mais.
  • Era de ouro dos indies: Para ele, estamos vivendo um dos melhores momentos para jogos independentes.
  • Foco no design: A Raw Fury cuidou da divulgação e análise de dados enquanto ele focava no desenvolvimento.
  • Demo salvadora: Testes públicos revelaram bugs que o QA interno não encontrou.
  • Acessibilidade: Ros acredita que serviços como Game Pass e PlayStation Plus são essenciais para alcançar mais jogadores.

Com avaliações super positivas e uma comunidade crescente, Blue Prince prova que ideias criativas — e muita persistência — ainda têm espaço na indústria.

Imagem principal: steampowered.com