Já faz um tempo desde que ouvimos falar de conflitos entre governos e videogames. A maioria das discussões atuais gira em torno de loot boxes e direitos do consumidor, mas às vezes a história retorna à questão da ultraviolência.

A polícia em Dushanbe, capital do Tajiquistão, alertou os moradores que a distribuição de vídeos e jogos com conteúdo imoral e violento é “estritamente proibida” no país. A agência publicou o anúncio em seu canal no Telegram.

De acordo com uma análise do Ministério da Cultura da República do Tajiquistão, Grand Theft Auto e Counter-Strike "contêm elementos de violência, assassinato e roubo".

A polícia exigiu que todos os proprietários de centros de jogos de computador deixassem de permitir a distribuição de Counter-Strike e jogos da série Grand Theft Auto. Os cidadãos são incentivados a monitorar seus filhos e não permitir que joguem jogos que promovam assassinato e violência.

A polícia de Dushanbe planeja realizar operações e inspeções para combater jogos potencialmente perigosos.

Enquanto muitos políticos já superaram a ideia de que videogames causam violência na vida real, parece que esse tópico ainda não foi completamente superado e esquecido.

Imagem principal: steampowered.com